Gravamos na tarde desta terça-feira (06) no Brasil, já era noite na Alemanha, o último episódio deste +1C@fé. Participaram alguns dos já nostálgicos fundadores dessa criação – Fabian e Nils, de Freiburg e Berlim, Alemanha, e Lívia e Luiza, de Brasília e Nova Friburgo, Brasil.
Em uma conversa reflexiva, tratamos do que permaneceu e do que mudou neste podcast ao longo de quase 100 programas! Como conclusão geral, parece que cumprimos nossa ideia original de manter contato: com idas e vindas, foi assim nos últimos nove anos. Fique com a gente, mas não morra de saudades – é claro que também falamos de, quem sabe, uma hora voltarmos a gravar.
Hoje falamos com a Eliane Fernandes Ferreira da Gesellschaft für bedrohte Völker. Conversamos sobre o papel da comunidade internacional pra os povos indígenas no Brasil e as tentativas do governo Bolsonaro de instrumentalizar a guerra na Ucrânia pra a sua agenda da explotação das terras indígenas.
No final do programa estamos falando das eleições presidências que acontecerán em otubro de 2022.
Eliane Fernandes Ferreira
Neste episódio conversamos com Givânia Maria da Silva, quilombola, educadora, doutoranda em Sociologia na Universidade de Brasília e fundadora da CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas).
Dialogamos sobre a luta dos territórios quilombolas por reconhecimento e políticas públicas no Brasil.
Abordamos também como o racismo estrutural moldou historicamente a ação do Estado brasileiro para estes territórios e como o governo de Jair Bolsonaro e a pandemia têm aprofundado as diversas violências contra os quilombos.
Anna Castro Kösel é ativista do Fridays for Future de Freiburg e teve a oportunidade de participar da COP26 em Glasgow.
Para +1C@fé, ela relata sobre as dificuldades da organização da conferência, os acordos feitos lá e no final faz uma avaliação da nova função da ex-ministra federal do Meio Ambiente Svenja Schule no novo gabinete como Ministra Federal do Desenvolvimento.
O Brasil é uma sociedade fundamentalmente patriarcal, racista e colonial. Essa é a conclusão alcançada pela antropóloga Carmela Zigoni do Instituto de Estudos Socioeconômicos (INSEC).
Embora faça diferença se o governo apela ativamente para a violência contra as minorias e se expressa publicamente de forma racista, sexista e homofóbica ou pelo menos tenta combater essas condições. Sempre havia basicamente uma parte fascista reacionária da população mesmo sob os governos progressistas antecessores do Partido dos Trabalhadores.
Na apertura da mesa redonda Brasil o jornalista Leonardo Sakamoto, Repórter Brasil descreveu a situação politica politica atual do Brasil. Depois a Valéria Burity, da FIAN Brasil falou sobre o informe que eles publicaram recentemente sobre a volta da fome ao Brasil.
Em uma conversa entre dois falamos sobre a trajetória da Pandemia tanto no Brasil como em Alemanha no ano 2021 e a volta da fome / da extrema pobreza pra o Brasil.
Neste mês a APIB chamou pra um Agosto Indígena com varias movilizaçoes.
Nos pegamos uma parte do evento da publicação do Dossiê Internacional de Denúncias e traduzimos pra a audiência alemão.
O Adote um Parque, instituído por decreto, é um programa criado para atrair recursos com o objetivo de custear a conservação dos parques nacionais. O CNS critica fortemente o programa. A mercantilização da natureza junto com o “Greenwashing” das empresas tira a alma das territórios protegidas.
Nos conversamos com A Edel Moraes vice-presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas.
Hoje estamos falando vom Wenceslau Junior que faz parte do coletivo antirassista panteras pretas e também organiza o projeto social Garage Roots Pelas Ruas que entrega refeições pra a população em situação de rua.
Estamos falando sobre os marginalizados especialmente a sociedade negra no brasil que sofre com a omnipresença da violência no seu dia a dia.